Constelação Familiar: da postura fenomenológica ao olhar e teoria sistêmica

Constelação Familiar: da postura fenomenológica ao olhar e teoria sistêmica

“A partir da manifestações e movimentos no Brasil da técnica alternativa das Constelações Familiares pretende-se com esta apresentação refletir e levantar o histórico e as bases teóricas por detrás desta abordagem caracterizada como fenomenológico-sistêmica. Estudando a origem da técnica se tem a informação de que as constelações familiares tiveram início na Alemanha há 35 anos sendo introduzidas ao publico pelo filósofo e psicoterapeuta Bert Hellinger. O movimento inicial se dá na Alemanha e Áustria e segue se espalhando pela Europa, Asia, Estados Unidos e América Latina. Este pensador reuniu diversos campos do saber e experiencias terapêuticas para configurar desta maneira a constelação familiar, e a partir disto diversos profissionais da área da saúde e posteriormente da educação, administração e direito começaram a aplicar a técnica e desenvolver variações e adaptações. Bert Hellinger aponta que a técnica está a serviço da percepção e consciencia pelo cliente de seu lugar ocupado na família e sociedade, a qualidade dos vínculos e trocas estabelecidas e possibilidade de reconciliação com a própria historia. Diversos autores do campo da psicologia, medicina e filosofia na Europa e Estados Unidos começaram a apontar as origens e bases desta técnica e também relacionar a estas origens a força da mesma. Entre algumas das referências utilizadas temos a Gestalt terapia, a psicanalise, a psicologia analítica, o psicodrama, a terapia familiar sistêmica, a hipnoterapia, a analise transacional, entre outras. Desta maneira propõe-se nesta conferência apontar, refletir e discutir este tecido teórico, suas apresentações e aplicações nesta terapêutica alternativa.”

Por René Schubert

A partir desta perspectiva, teremos uma palestra no dia 07/09, às 19h00 no Instituto Casa do Encontro, para trocar informações e refletir sobre o assunto.